O que são operadoras de saúde?

As operadoras de saúde são muito importantes para a assistência à saúde no país. Compreenda o que são e quais os seus tipos.

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O que são as operadoras de saúde?

As operadoras de saúde são as organizações de caráter privado responsáveis por administrar, comercializar ou disponibilizar planos de assistência à saúde.

Quais os tipos de operadoras de saúde?

As operadoras de saúde possuem diversas particularidades, que vão de acordo com suas características assistenciais e objetivos, assim, podemos classificá-las em cinco grupos principais, sendo estes autogestão, cooperativas médicas, filantropias, seguradoras especializadas em saúde e medicinas de grupo:

Operadora de Autogestão

As operadoras de saúde de autogestão são aquelas administradas por empresas de caráter público ou privado, do setor da saúde ou não, que tem por objetivo oferecer serviços de atenção à saúde a seus funcionários ou associados.  

Essa é uma opção normalmente aderida por grandes empresas ou órgãos governamentais e tem por objetivo a manutenção da prestação e da qualidade dos planos de saúde ofertados a seus funcionários e dependentes. Um exemplo deste tipo de operadora em saúde é a Cassi, que é o plano de saúde oferecido pelo Banco do Brasil a seus funcionários.

Os planos de autogestão, portanto, geralmente têm como beneficiários seus funcionários, ex-funcionários aposentados e dependentes de funcionários das empresas gestoras. Órgãos sindicais e agrupamentos profissionais também podem aderir a este modelo, oferecendo planos de saúde autogeridos a seus membros.

Operadoras de saúde filantrópicas

As operadoras de saúde filantrópicas são entidades sem fins lucrativos que operam planos de saúde privados, estas operadoras devem ser certificadas pelo CNAS (Conselho Nacional de Assistência Social) e declaradas de utilidade pública pelo Ministério da Justiça ou órgãos dos governos estaduais ou municipais.

Esta modalidade de plano é, por vezes, um caminho para auxiliar na manutenção e funcionamento de hospitais filantrópicos, que devem, por lei, oferecer 20% de seus atendimentos em regime de gratuidade ou 60% de seus serviços ao SUS, compensando o déficit gerado pela operação hospitalar com tabelas de custos muitas vezes defasadas.

Os planos de saúde oferecidos pelas Santa Casas são exemplos de filantropia, oferecendo em seus hospitais, que são de natureza filantrópica, serviços a seus beneficiários associados.

Cooperativas médicas

As cooperativas médicas são instituições sem fins lucrativos formadas por agrupamentos médicos, que tem por objetivo prover à comunidade atendimentos de atenção à saúde. O maior exemplo de cooperativismo médico no Brasil, e também do mundo, é o Sistema Unimed, que possui uma atuação capilarizada nos municípios brasileiros por intermédio de suas singulares, operadoras que carregam a qualidade e a marca Unimed, entretanto, com suas administrações e prestações de serviços individualizadas. Juntas, as Unimedes formam a maior operação de planos de saúde do país.

Cabe ressaltar que as cooperativas médicas, apesar de não possuírem fins lucrativos, não tem natureza filantrópica, portanto seus serviços são fornecidos sem dependência de fornecimento de serviços ao Sistema Único de Saúde e em linhas gerais não oferecem serviços em regime de gratuidade.

Seguradoras de saúde

As seguradoras de saúde, diferentemente das demais seguradoras, devem oferecer exclusivamente serviços de seguro médico, vedando em seu estatuto a atuação em outras modalidades de seguro. Essas operadoras têm uma forma de atuação diferente das demais visto que estas atuam com a prestação do serviço no modelo de reembolso. 

Neste modelo, o beneficiário que realiza a consulta, procedimento ou exame paga o prestador e é realizado o reembolsado pela operadora, desde que cobertos pelas exigências de seu plano.

Medicinas de grupo

As medicinas de grupo são as operadoras de saúde de natureza empresarial. Assim como as filantropias e as cooperativas, essas operadoras buscam na verticalização um diferencial competitivo, munidas de alto potencial de captação, não raramente estão envolvidas em movimentos de M&A e crescimento inorgânico de suas carteiras, por meio da aquisição de beneficiários.

Assim como as seguradoras, podem abrir capital na bolsa de valores, como é o caso do Grupo Hapvida, facilitando os movimentos de captação junto a grupos societários, o que por sua vez possibilita a ampliação da operação e ganhos de competitividade.

Vale destacar que estão listadas neste artigo apenas operadoras de planos de assistência médico-hospitalares. Existem também os planos de assistência odontológica que não foram explorados nessa publicação.

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Douglas dos Santos Lima

Douglas dos Santos Lima

Analista de Consultoria na XVI Finance

Eduardo Kfouri Forero

Eduardo Kfouri Forero

Consultor Sênior na
XVI Finance

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