Reajustes nos Planos de Saúde: o que os dados da ANS revelam sobre as estratégias das operadoras em 2025

Os dados mais recentes da ANS mostram reajustes de dois dígitos nos planos de saúde coletivos, com destaque para a movimentação estratégica de grandes operadoras como Amil, SulAmérica e Bradesco. Abaixo, trazemos uma análise detalhada das tendências que moldam o cenário competitivo.

Panorama Geral: reajustes continuam elevados, mas mostram sinais de desaceleração

Entre dezembro de 2024 e fevereiro de 2025, os reajustes médios dos planos de saúde coletivos atingiram 13%, número ainda elevado, mas inferior aos registrados em ciclos anteriores (acima de 14% desde 2022). Essa desaceleração gradual revela uma tentativa do mercado de se adaptar a um cenário regulatório mais desafiador e a uma inflação médica persistente, porém mais controlada.

Principais pontos:

📉 Desaceleração gradual: após picos em 2023, reajustes mostram tendência de queda nos ciclos mais recentes. 🌎 Forte variação regional: estados como RJ e MG registraram aumentos acima da média, enquanto o ES foi o único com reajuste de um dígito. ⚠️ Impacto regulatório: propostas em discussão na ANS podem limitar a flexibilidade de precificação das operadoras.

Movimentos estratégicos por operadora: como cada player está se posicionando

As estratégias adotadas pelas operadoras indicam posicionamentos distintos diante do novo ciclo de reajustes:

Hapvida (HAPV)

A Hapvida apresentou um reajuste médio de +12%, abaixo da média do mercado. Essa performance foi puxada por reajustes mais modestos nas operadoras originais, compensados por aumentos relevantes nas operadoras herdadas do NDI. Pela primeira vez desde 2024, essas operadoras legadas superaram a média de mercado, sinalizando um reposicionamento estratégico na busca por rentabilidade.

🧭 NDI em destaque: operadoras legadas do NDI ultrapassaram o mercado pela primeira vez desde 2024, marcando uma inflexão importante na política do grupo.

SulAmérica (SULA), Amil e Bradesco

As três operadoras continuam a aplicar reajustes acima da média, com variações trimestrais de +16,5% (SULA), +16,3% (Amil) e +14,8% (Bradesco). A Amil, em especial, tem reduzido a diferença em relação à SulAmérica, mostrando consistência na sua estratégia de reposicionamento competitivo.
🔝 SULA segue liderando: mantém reajustes agressivos com estabilidade no trimestre. 🤝 Amil ganha tração: se aproxima da SulAmérica em volume de aumento, ainda que em ritmo ligeiramente mais moderado. 📊 Bradesco estável: com reajustes relevantes, porém menos agressivos.

Diferenças por tipo de contrato e região reforçam necessidade de análise segmentada

Além da variação por operadora, os dados da ANS evidenciam fortes discrepâncias entre os tipos de contratação e as regiões do país. Enquanto os planos por afinidade superaram os 18% de reajuste, os planos corporativos oscilaram entre 12% e 14%. Essa diferença impacta diretamente o poder de negociação das empresas contratantes, exigindo atenção redobrada dos gestores financeiros.

📍 Segmentação importa: a localização e o modelo de contratação influenciam fortemente o reajuste final, exigindo um olhar estratégico e individualizado.

Planos Odontológicos: aumento controlado e foco em eficiência

Em contraste com os planos médicos, o mercado de planos odontológicos segue com aumentos mais contidos, geralmente na faixa de um dígito. A exceção são operadoras integradas como Amil e Hapvida, que aplicaram reajustes mais próximos ao teto, enquanto empresas puramente odontológicas, como a Odontoprev, mantêm aumentos discretos, focando em eficiência operacional e crescimento orgânico.
🦷 Baixo impacto inflacionário: reajustes em torno de +3% no trimestre para operadoras exclusivamente odontológicas. 💡 Estratégia orientada a custo: foco em controle assistencial e adição líquida de beneficiários.

Considerações Finais

O ciclo atual de reajustes evidencia uma reorganização estratégica do setor. Operadoras tradicionais ajustam suas políticas de preço conforme a evolução do ambiente regulatório, da pressão inflacionária e da dinâmica competitiva. A XVI Finance acompanha de forma contínua esses movimentos, oferecendo inteligência financeira para orientar decisões sustentáveis no setor da saúde suplementar.

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