A ANS divulgou ontem (28 de junho) os demonstrativos financeiros das Operadoras de Planos de Saúde (OPS) do primeiro trimestre de 2022.
Diante disso, podemos ver qual foi o resultado das OPS nos três primeiros meses do ano.
Resultado negativo nas operações
A expectativa que tínhamos, trabalhando com operadoras de todo o Brasil, é que os resultados em geral ficariam excepcionalmente baixos, uma vez que a demanda represada, tão falada nos últimos anos, aparentava se realizar. Os valores reais foram mais surpreendentes do que o esperado.
Tomando como base de análise dos resultados operacionais das operadoras o EBITDA¹, encontramos pela primeira vez na série histórica resultado negativo. Ou seja, o setor teve pela primeira vez prejuízo operacional nos três primeiros meses do ano.
O primeiro é normalmente o melhor trimestre do ano
Esse resultado negativo se deu no principal trimestre na composição dos resultados do ano, na média dos últimos anos pré pandemia, 40% do lucro operacional das operadoras era gerado no primeiro trimestre.
Ou seja, o ano final de composição de margem de solvência (para as OPS que não aderiram extemporaneamente ao capital baseado em riscos) se mostra altamente desafiador para as operadoras de saúde, principalmente em controle de seus custos.
¹EBITDA: Resultado da diferença das receitas e custos e despesas operacionais, sem considerar amortizações e depreciações, que não têm efeito financeiro, ou seja, não têm desembolso.
Todas as análises desconsideraram operadoras de planos exclusivamente odontológicos.
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